segunda-feira, maio 31, 2010

Perigo: Inflamável!

Sintonia, sincronismo, destino. Não importa o nome que se deseje dar. Algumas coisas são simplesmente inevitáveis. Podemos fingir inocência, bancar o vitimizado, arrumar desculpas, pretextos, justificativas - afinal, como diria Sartre - "o inferno são os outros".

Podemos até ignorar todos os sinais que se apresentam diante de nós, alguns discretos; outros, reluzentes como grandes letreiros luminosos em letras vermelhas com fontes gigantescas, enfatizando o perigo, exortando os incautos à manter uma distância segura, mas para alguns de nós, simplesmente não funciona.

Inconseqüência? Desejo de aventura? Não sei. Algumas pessoas tão somente gostam de viver no limite, expor-se ao perigo. É a sensação indescritível da adrenalina correndo freneticamente nas veias, o arrepio na coluna, o frio na barriga. Não consigo imaginar ser humano que jamais tenha sentido algo assim. Se existe, pobre coitado, de fato ainda não viveu. Tudo é uma questão de pesar o seu medo e o seu desejo...

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