quinta-feira, junho 07, 2007
No jardim da espera
Pétalas ao vento não me dizem
Bem-me-quer ou mal-me-quer
Então espero em meu casulo
Se você virá ou não
Ervas daninhas no jardim
Mato-me, mato a crescer
E em meu casulo, rôo as unhas
Devorando o coração
Envolta em tênues fios
tecendo minutos de ilusão
Espero-te, ansiosa, sem saber
se haverá uma hora certa
- Mas então é primavera!
diz a voz da intuição
-Levanta-te! Já é hora de nascer...
Abre as asas, borboleta!
(para Karina Nou)
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Um comentário:
Poxa... me faltam palavras para descrever o quanto me emocionei ao ler esse poema lindo. Adorei! É lindo e verdadeiro. Ele traz uma força para que essa borboleta que existe dentro de mim consiga alçar vôos mais altos ... se libertar...
Brigada, viu? vc é muito talentosa!
Beijo!
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